Atividades em pausa em 2023
O tema proposto no Congresso é o olhar particular que cada um dos autores / artistas lança sobre a obra de um seu colega de profissão. Abrangem-se artistas e criadores num sentido lato, o que inclui além dos artistas visuais (pintores, escultores, inter-media), também designers, performers, encenadores, compositores, cineastas e outros ainda. Estabelece-se como crivo metodológico, na chamada de trabalhos, a graduação enquanto criador/artista.O congresso toma como línguas de trabalho e de disseminação as línguas ibéricas (português, castelhano).
As mudanças sociais e culturais observadas nos últimos anos, ao nível da formação artística especializada, nos diversos países, permitem congregar os conjuntos qualificados de autores que têem respondido a estas chamadas de trabalhos, anualmente, desde 2010, apresentando comunicações onde se deixam expressos alguns dos desafios deste Congresso:
- O desafio de criar um espaço de discurso mútuo no interior da comunidade artística. De colocar artistas e criadores a transmitir o seu conhecimento sobre as obras dos seus colegas de profissão. De contribuir para o conhecimento artístico em geral.
- O desafio de ultrapassar o eurocentrismo. O eixo de expressão nas línguas ibéricas é um espaço de respiração artística natural. Este espaço une mais de 31 países, mais de 500 milhões de falantes. É um mundo de reconhecimento e descoberta mútua. É também o desafio de criar um universo de comunicação das línguas ibéricas, agora mais próximas entre si.
- O desafio de mostrar, com a publicação das actas do congresso, e também em poeriódicos académicos aqui originados, que a criatividade e o rigor não são termos opostos ou mutuamente exclusivos. A arte e a crítica, a novidade e a sabedoria, convivem em cada uma das comunicações aqui submetidas e aprovadas.
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